Depois de celebrar a Santa Missa por ocasião da Festa do Batismo do Senhor, o Papa Bento XVI se reuniu com os fiéis na Praça São Pedro neste domingo, 13, para rezar o Angelus. Antes da oração mariana, Bento XVI dirigiu algumas palavras aos presentes, convidando-os a fazer memória do próprio Batismo e, em especial neste Ano da Fé, convidou cada cristão a redescobrir a beleza deste Sacramento, “de ser renascido do alto, do amor de Deus”.
Relembrando o Batismo de Jesus, o Santo Padre explicou o porquê de Cristo, mesmo sem pecado, ter sido batizado. Este gesto, segundo disse Bento XVI, coloca-se na mesma linha da Encarnação, da descida de Deus do mais alto dos céus. “O sentido deste movimento de redução divina se resume em uma única palavra: amor, que é o nome do próprio Deus”.
O Pontífice destacou ainda que Jesus é o Filho de Deus, que se imergiu totalmente na vontade do Pai. Este Jesus é aquele que, diante do mal do mundo, escolheu um caminho de humildade e responsabilidade, quis oferecer a própria vida em prol da verdade e da justiça.
“Ser cristão significa viver assim, mas este estilo de vida comporta um renascimento: renascer do alto, de Deus, da Graça. Este renascimento é o Batismo, que Cristo doou à Igreja para regenerar os homens à vida nova”.
Após rezar o Angelus, Bento XVI dirigiu algumas palavras por ocasião do Dia Mundial do Migrante e Refugiado, celebrado também neste domingo, 13.
“Celebramos hoje o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Na mensagem deste ano comparei as migrações a uma “peregrinação de fé e de esperança”. Quem deixa a própria terra o faz porque espera em um futuro melhor, mas o faz também porque confia em Deus que guia os passos do homem, como Abraão. E assim os migrantes são portadores de fé e de esperança no mundo. A cada um deles dirijo a minha saudação, com uma especial oração e benção. Saúdo particularmente as comunidades católicas de migrantes presentes em Roma, e as confio à proteção de Santa Cabrini e do beato Scalabrini”.
Fonte: Canção Nova
Assuntos: Papa Bento XVI