O Papa Francisco tem nos ensinado a ser uma ‘Igreja em saída’ ao encontro das ovelhas feridas e errantes; uma […]
Publicado em: 15 março 2021
O Papa Francisco tem nos ensinado a ser uma ‘Igreja em saída’ ao encontro das ovelhas feridas e errantes; uma Igreja misericordiosa e acolhedora, casa de portas abertas; uma Igreja servidora, que vive da simplicidade. As palavras e gestos do Papa Francisco têm sido comoventes”, ressalta o arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, cardeal Sérgio da Rocha.
O mundo parou quando, finalmente na noite do dia 13 de março de 2013, saiu a fumaça branca na chaminé da Capela Sistina, em Roma. Aquele era o sinal que indicava a eleição de um novo Papa para a Igreja Católica e o escolhido foi o então arcebispo de Buenos Aires, na Argentina, o então cardeal Jorge Mário Bergoglio, que escolheu ser chamado por Francisco.
Bergoglio, já Papa Francisco, apareceu na varanda central da Basílica de São Pedro para dar sua primeira bênção ‘Urbi et Orbi’ para a cidade de Roma e para o mundo. Antes, contudo, pediu ao povo que em silêncio rezasse por ele e se inclinou para receber a oração.
Em sua primeira aparição e pronunciamento como Papa, em 13 de março de 2013, Francisco disse: “E agora eu gostaria de dar a bênção, mas antes… antes peço-vos um favor: antes de o bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que Ele me abençoe: a oração do povo que pede a bênção para o seu bispo”.
O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal Sérgio da Rocha, expressou a gratidão ao Pontífice por seu testemunho, amor e atenção pela Igreja no Brasil.
“Celebramos estes oito anos do pontificado de Francisco com profunda gratidão e unidade, acolhendo seus ensinamentos e agradecendo a Deus pelo seu testemunho. De modo especial, agradecemos o amor e a atenção do Papa Francisco pela Igreja no Brasil”.
O papado de Francisco, que tem 84 anos, é reconhecido por seu ministério missionário a serviço da Igreja e da humanidade, que vai muito além de sua obra com as Exortações e Cartas Apostólicas, reformas, Sínodo dos Bispos, viagens e visitas pastorais.
“Ele tem nos oferecido textos belíssimos e profundos, de grande repercussão, como a Evangelii Gaudium e a Fratelli Tutti. Ele ensina, não apenas por aquilo que fala ou escreve, mas por seus gestos concretos, de grande riqueza simbólica, como sua recente viagem ao Iraque. É capaz de rir e chorar, de perdoar e pedir perdão, de servir e abraçar, especialmente os pobres e pequenos”, ressalta o cardeal Sérgio da Rocha.
Com sua eleição, Francisco se tornou o 266º sumo pontífice da Igreja Católica e desde então tem construído pontes, oferecido ao mundo uma Igreja de paz, da justiça, da humanidade. É o Papa da missão, da Amazônia, dos pobres e daqueles que sofrem. O arcebispo primaz do Brasil aponta Francisco como um grande líder do mundo.
“Temos muito ainda a aprender com o Papa Francisco. O seu jeito simples, acolhedor, paterno e fraterno tem nos motivado a redescobrir valores essenciais da vida cristã, especialmente da vida da Igreja, como a simplicidade e a misericórdia. Perante os desafios da missão, ele nos motiva a caminhar com firmeza e serenidade, consequência de sua confiança em Deus”, pontuou.
Fonte: CNBB